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AVISO | CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS PRECIPITAÇÃO PERSISTENTE
AVISO AMARELO
Vento: Vento de Oeste com rajadas até 70 km/h, sendo até 90 km/h nas terras altas.
Válido entre as 06:49:00 de 22-01-2021 e as 12:00:00 de 23-01-2021
Precipitação: Aguaceiros por vezes fortes.
Válido entre as 12:00:00 de 23-01-2021 e as 18:00:00 de 23-01-2021
Vento: Vento de Sudoeste com rajadas até 100 km/h nas terras altas, rodando para Oeste.
Válido entre as 12:00:00 de 23-01-2021 e as 21:00:00 de 23-01-2021
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, salienta-se o seguinte:
Hoje, 22JAN
- Aguaceiros a diminuir de intensidade e frequência a partir da tarde (<10 mm/12H).
- Vento do quadrante oeste forte até 45 km/h na faixa costeira a norte do Cabo Raso e até 55 km/h nas terras altas, por vezes com rajadas até 70 Km/h e 90 km/h respetivamente. Diminuição da intensidade do vento a partir da tarde.
Amanhã, 23JAN
- Chuva persistente, por vezes forte no litoral Norte e Centro, com o período mais crítico compreendido entre as 12h e as 24h (acumulados de 20 a 40 mm).
- Vento do quadrante oeste forte até 40 km/h na faixa costeira a norte do Cabo Raso e até 50 km/h nas terras altas onde poderão ocorrer rajadas até 100 km/h.
Acompanhe as previsões meteorológicas em:
Acompanhe as medidas preventivas da saúde (frio) em www.dgs.pt
Efeitos Expectáveis:
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
- Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preiamar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;
- Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.
Medidas de Preventivas:
O Gabinete de Proteção Civil (GPC) e a DGS recordam que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:
- Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
- Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
- Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
- Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
- Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
- Nas vias afetadas pela acumulação de neve, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
- Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
- Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.