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AVISO AMARELO IPMA - PRECIPITAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, para as próximas 48 horas, destaca-se a previsão de agravamento das condições meteorológicas a partir do final da tarde de hoje até ao início da tarde de amanhã (quarta-feira), começando no litoral da região Norte, estendendo-se ao resto do território nacional, com ocorrência de chuva persistente (e por vezes forte), vento forte e agitação marítima forte na costa ocidental.
Neste quadro meteorológico realçam-se os seguintes aspetos:
Precipitação
Hoje (15Dez), ocorrência de chuva no Minho e Douro litoral a partir do final da tarde, com acumulados que poderão atingir 20 mm em 6 horas (entre as 18h:00 e as 24h:00).
Amanhã (16DEZ), previsão da ocorrência de chuva, por vezes forte, com acumulados nas primeiras 12 horas do dia que poderão atingir 50 mm no Minho e Douro litoral, 35 mm na região Centro e 20 mm no restante território nacional (com menor incidência no distrito de Faro), passando gradualmente a regime de aguaceiros durante o período da tarde, com maior incidência na região mais próxima da fronteira e possibilidade de queda de neve para cotas superiores a 1400 metros (mais provável na Torre).
Vento
Vento predominante do quadrante Sul, intensificando hoje (15DEZ) ao final do dia no litoral Norte e Centro e nas terras altas, com rajadas que podem atingir, respetivamente 70 km/h e 90 km/h, situação que se poderá prolongar até ao final da manhã de amanhã (16DEZ).
Redução de visibilidade
Motivada pela precipitação forte.
Acompanhe as previsões meteorológicas em:
- https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.localidade.hora/#Viseu&S%C3%A3o%20Jo%C3%A3o%20da%20Pesqueira
Efeitos
Em função das condições meteorológicas previstas é expectável:
- Piso rodoviário escorregadio;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preiamar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento moderado/forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
Medidas de Preventivas:
O Gabinete de Proteção Civil (GPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.